Apesar de ser uma busca pessoal, existe um consenso de que é bom falar em qualidade de vida. Vamos saber um pouco mais sobre este conceito.
Acordar cedo, sair correndo para trabalhar, almoçar com pressa, voltar ao trabalho e só chegar em casa à noite, depois de horas de trânsito…essa rotina lhe parece familiar?
O ritmo acelerado e constante que a vida moderna impõe, com muitas exigências sociais e laborais, tem levado muitas pessoas a se questionarem sobre a qualidade de vida. Mas o que seria isso?
Quando alguém fala que deseja morar e viver com qualidade de vida, logo vem à mente algo relacionado à felicidade e ao bem-estar.
É possível imaginar o resultado que se espera alcançar, mas não os caminhos que serão percorridos para chegar lá.
Podemos dizer que cada pessoa tem sua própria busca, suas prioridades e aquilo que acredita ser relevante para encontrar o que considera ser qualidade de vida.
Trata-se de uma concepção ampla, que envolve parâmetros das áreas de saúde, arquitetura, urbanismo, lazer, gastronomia, esportes, educação, meio ambiente, segurança pública e privada, entretenimento, novas tecnologias e tudo o que se relacione com o ser humano, sua cultura e seu meio.
O que é qualidade de vida?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), qualidade de vida é a percepção do indivíduo sobre sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.
Podemos dizer que o termo engloba o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos, e também a saúde, educação, poder de compra e outras circunstâncias da vida.
Quando alguém diz que está em busca de qualidade de vida para si e sua família, há uma compreensão de que se trata de melhorias ou um alto padrão de bem-estar, que pode estar relacionado à saúde, à moradia, ao lazer, aos hábitos de atividade física e alimentação, por exemplo.
Como o estilo de vida influencia a qualidade de vida
A maneira como uma pessoa encara o dia a dia, incluindo hábitos alimentares, exercícios, momentos de lazer, relações afetivas e trabalho, influencia totalmente na qualidade de vida.
Segundo a OMS, o estilo de vida é o conjunto de hábitos e costumes que são influenciados, modificados, encorajados ou inibidos pelo prolongado processo de socialização.
Esses hábitos e costumes incluem o uso de substâncias tais como o álcool, fumo, chá ou café, hábitos dietéticos e de exercício”.
Um estilo de vida sedentário, ou seja, sem a prática regular de atividades físicas, por exemplo, é maléfico à saúde e pode ocasionar inúmeras doenças – como diabetes, osteoporose, alteração de colesterol, doenças respiratórias, infarto, AVC, entre outras.
A OMS considera a inatividade como uma das dez principais causas mundiais de morte.
Aqui estão alguns exemplos de hábitos e estilos de vida que proporcionam maior cuidado à saúde e, consequentemente, qualidade de vida:
• Adotar hábitos alimentares que atendam às necessidades de nutrição do corpo:
Manter uma dieta balanceada e adaptada ao cotidiano traz muitos benefícios para a saúde.
• Praticar atividade física com regularidade (apropriada à condição individual):
Qualquer exercício físico proporciona satisfação e aumenta a vitalidade, a força e o equilíbrio do corpo. Isto ajuda também a reduzir o estresse, a ansiedade e a melhorar outras funções do organismo, como o sono, a imunidade, a digestão, a circulação e até a criatividade.
• Controlar o estresse físico e emocional:
A respiração profunda e espaçada pode ser uma excelente aliada contra o estresse. Além disso, ela também pode ajudar a combater a insônia, a melhorar a digestão e a manter a concentração, por exemplo.
Falamos mais sobre como a respiração pode ajudar no seu bem-estar aqui no blog.
• Dedicar-se ao lazer não-sedentário:
Ações que envolvam atividade esportiva, hobbies ou trabalho voluntário.
Qual nota você daria para a sua qualidade de vida?
Você já pensou em avaliar quais pontos considera essenciais para ter qualidade de vida e como eles estão atualmente? Qual nota você daria?
Essas são excelentes perguntas para um momento de reflexão.
Existe até uma pesquisa que busca indicar o nível de satisfação do paulistano em relação à sua qualidade de vida.
A mais recente, realizada em 2019 pela Rede Nossa São Paulo e o Ibope Inteligência, mostra que os moradores da maior metrópole do Brasil deram nota 6,3 para a qualidade de vida, em uma escala de 0 a 10.
No levantamento foram consideradas percepções objetivas de qualidade de vida, no âmbito da satisfação das necessidades mais elementares da vida na cidade – como alimentação, acesso à água potável, habitação, trabalho, saúde, transporte e lazer.
Fonte: Blog Tegra Incorporadora