A compra de imóvel é um passo repleto de expectativa, por isso, ao longo da construção, temos o desejo de acompanhar todas as etapas dessa realização.

Hoje você vai saber todos os detalhes sobre a fase de fundação da construção, que quando não realizada corretamente, é a responsável por causar rachaduras e trincas, ou seja, os resultados desta fase conseguirão interferir diretamente em sua experiência no local.

Mas, afinal, quais são os principais tipos de fundação e por que essa etapa é tão importante para a entrega de um empreendimento de qualidade? É o que explicamos a seguir. Continue acompanhando o post!

Quais são as principais etapas de uma obra?

Além da fundação em si, é importante saber todas as etapas pelo qual se passa a construção. Sendo elas:

  1. projeto;
  2. fundação;
  3. estrutura e alvenaria;
  4. acabamento;
  5. vistoria;
  6. documentação;
  7. Assembleia Geral de Instalação do Condomínio (AGI).

O que é fundação, afinal?

A fundação é um passo que consiste na infraestrutura da engenharia. Assim, trata-se da parte estrutural localizada sob o solo.

É por esse motivo que o sistema de fundação dependerá não apenas da categoria do imóvel (comercial, industrial, residencial etc.), mas, sobretudo, das características do solo sob o qual a edificação será projetada. É isso que garantirá a segurança do empreendimento.

Para que ela serve?

Basicamente, a fundação serve para sustentar a edificação no terreno. Os componentes da fundação de obra são incumbidos de receber as cargas da construção (como o peso do imóvel e as condições climáticas que o afetam) e distribuí-las ao solo de maneira segura.

Quais são os principais tipos de fundação?

Veja abaixo as duas fundações de obras civis mais comuns no Brasil.

Fundações rasas ou diretas

Ocorre quando não é necessário grandes volumes de escavação, sendo, geralmente, inferior a 3m. É obrigatório, nesse caso, que a base dos componentes da fundação seja escorada em camadas de solo superficiais que tenham uma resistência propícia. As categorias de imóveis mais comuns construídas em fundações rasas são aquelas cujas cargas são mais leves, como residências térreas. No caso em que há solo firme, edificações mais pesadas também poderão ser realizadas.

É o tipo de fundação com menor custo de execução, já que haverá menos necessidade de material e maquinário. Alguns exemplos são:

  • sapata isolada: quando o peso da construção é transmitido para as colunas que, por sua vez, o distribui para as sapatas;
  • radier: quando a edificação fica em cima de uma placa de concreto armada.

Fundações profundas

Como o próprio nome já diz, esse tipo de fundação é caracterizada por provocar grandes escavações de solo, necessitando de máquinas específicas e materiais adequados.

Ao contrário do primeiro, os elementos da base da fundação devem ser distribuídos em camadas profundas. Em solos moles (compostos por sedimentos argilosos, ou seja, argilas moles ou areias argilosas fofas de deposição recente – presente com intensidade no Brasil e outros países com costas litorâneas extensas), é obrigatório que a fundação seja profunda, independentemente da categoria do imóvel —mesmo que seja uma residência de proporções pequenas.

Alguns exemplos são:

  • estaca cravada: são elementos que podem ser de madeira, metal ou concreto, cravados ou perfurados profundamente no solo;
  • hélice contínua: é um tipo de estaca que consegue perfurar solos em lençol freático.

Como visto, a fundação de obra é, sem dúvidas, uma das etapas mais importantes durante o processo de construção de um imóvel. Portanto, deve ser conduzida com extrema seriedade e por profissionais com capacitação para tal.

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Fonte: Blog da Cyrela

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