Sistema de luz e som integrados, fechaduras automáticas e mais uma série de aparelhos que atendessem às necessidades dos moradores são cada vez mais desejadas no Brasil.
O que era luxo agora significa comodidade. A tecnologia na casa garante, para pessoas de todas as idades, segurança, conforto e praticidade aos seus moradores.
De acordo com a Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside), atualmente existe uma média de 900 mil a 2 milhões de casas inteligentes no País – algo que em 2015 chegava perto de 300 mil.
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Quanto custa uma casa inteligente?
O novo cenário digital das casas é dividido em dois grandes grupos: automação de projeto e plug and play (conectar e usar). O primeiro é pensado, geralmente, antes das obras, uma vez que exige uma infraestrutura específica para integrar os sistemas. Já o segundo permite que o próprio morador perceba as transformações inteligentes – o que tornou esse universo atraente até para leigos no assunto.
Os custos também podem variar, conforme o projeto desejado. Sistemas simples de iluminação são instalados na faixa de R $ 2 mil, já plataformas com inteligência artificial para segurança e acessibilidade são encontrados com valores entre R $ 20 mil a R $ 400 mil, dependendo da quantidade de recursos existentes.
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O Lado sustentável e econômico
Diferentemente do que muitas pessoas pensam que uma casa inteligente, ao agregar dispositivos, terá um consumo grande de energia, por meio dos sistemas de automação, adotando o uso de sensores integrados ao sistema pode reduzir de 10% a 30% no gasto de energia. Isso se dá pois existe uma possibilidade de ajuste de intensidade e potência e personalizar a utilização de aparelhos e eletrodomésticos, a economia de energia faz valer o preço que se paga pelos gadgets, principalmente graças à economia no longo prazo.
Você ainda pode verificar e receber, a qualquer hora, alertas sobre o funcionamento dos aparelhos da casa, facilitando a resolução de problemas de geração de gastos.
Mais conectividade = Maior vulnerabilidade?
O futuro tecnológico também exige cautela. Quanto mais os ambientes dependentes de sistemas digitais, os mais vulneráveis se tornam tornados.
Para pesquisar, quanto mais conectada uma residência se encontra, mais vulnerável ela está, já que todo equipamento habilitado com internet se torna um potencial ponto de entrada para hackers .
“Os cibernéticos são, talvez, a maior ameaça de impedimento para a Quarta Revolução Industrial”, explicou David Bowcott, Diretor Global de Crescimento, Inovação e Insight da Aon, em debate sobre cidades inteligentes. “Se não principais protegidos, esses ativos físicos agora ligados – quase vivos – podem ser usados como armas”.
Desenvolvedores de tecnologias residenciais afirmam que as normas seguem os discursos normais de todo ambiente online , mas por se tratarem de sistemas específicos para questões de segurança, como inovações voltadas às casas inteligentes são mais protegidas que aplicativos ou interfaces comuns.
Outra questão em debate é sobre os seguros para as casas inteligentes . Normalmente, seguros residenciais se resumem à proteção da propriedade privada em si, ou seja, os bens. Uma casa inteligente é muito mais do que uma instalação física, ela armazena como preferência de seus moradores, seus hábitos, consumos, trajetos, rotinas, entre outras informações que, em posse de terceiros, deixariam seu usuário vulnerável. Será o caso de como seguradoras pensarem em uma proteção que atrele a propriedade ao digital?
Tecnologia a favor da acessibilidade
As tecnologias podem ajudar ainda as pessoas com algum tipo de deficiência, com botões que fazem prateleiras descendoem ou lâmpadas conectadas com a campainha, o que permite que as pessoas com dificuldades de audição possam entender a presença de uma pessoa na porta, por exemplo.
A partir da tecnologia de rastreamento ocular “eye tracking”, que mapeia, registra e analisa as atividades da íris humana em movimento, quando estimuladas por meios visuais, deficientes tetraplégicos, por exemplo, tem a oportunidade de interagir com com televisões, celulares e notebooks sem toca-los.
Tecnologia de eye tracking. Imagem: Elnur/Shutterstock
Entre praticidade e riscos, as casas inteligentes vêm se tornando um ponto central para um mundo conectado e você já está preparado para toda essa transformação?
Referências:
CONTEÚDO aberto In: Estadão em: < https://emais.estadao.com.br/noticias/casa-e-decoracao,casas-inteligentes-como-funcionam-e-quanto-custa-para-transformar-a-sua,70003494270 > Acesso em: 23 mar 2021.
CONTEÚDO aberto In: Olhar Digital. Disponível em: <https://olhardigital.com.br/2020/08/25/noticias/casas-inteligentes-cresce-a-automacao-residencial-no-brasil/ > Acesso em: 23 mar 2021.
CONTEÚDO aberto In: Pinterest. Disponível em: < https://br.pinterest.com/search/pins/?q=automa%C3%A7%C3%A3o%20residencial&rs=typed&term_meta[]=automa%C3%A7%C3%A3o%7Ctyped&term_meta[]=residencial%7Ctyped > Acesso em: 23 mar 2021.
CONTEÚDO aberto In: Tecmundo. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/produto/214289-casas-inteligentes-que-trazem-seguranca.htm > Acesso em: 23 mar 2021.
CONTEÚDO aberto In: The One Brief. Disponível em: < https://theonebrief.com/latam/portugues/post/casas-inteligentes-quando-a-tecnologia-bate-a-sua-porta/ > Acesso em: 23 mar 2021.